Durante na semana passada, os dirigentes da Associação dos Servidores Públicos Militares do Estado do Maranhão (ASSEPMMA) queriam que a categoria fizesse uma reunião no início da noite de terça para analisar a contraproposta que for enviada pelo governo e decidir sobre a possibilidade de aquartelamento no dia seguinte. Contudo, em coro, os cerca de 250 membros presentes defenderam que a paralisação seja votada assim que o governo encerrar a reunião com a ASSEPMMA.
Eles decidiram que da sede da SSP, os militares e bombeiros andarão até o 9° Batalhão da Polícia Militar e lá farão a votação sobre o aquartelamento. Os participantes da reunião da semana passada se mostraram favoráveis à paralisação caso o governo não atenda às exigências das duas categorias. O foco das reivindicações é reformular o Plano de Cargos, Carreiras e Salários, incluindo a nivelação dos salários de Bombeiros e Militares com os salários da Polícia Civil. "A média recebida por um soldado é de R$ 2.028 e passaria para cerca de R$ 2.600, que é o valor bruto recebido por um policial civil", esclarece o diretor de assuntos políticos da ASSEPMMA pela PM, cabo Roberto Campos Filho. O pagamento de horas extras e de adicional noturno são outras bandeiras defendidas pelo movimento. "Há uma falta de sensibilidade em nos fornecer o que é de mais necessário. Temos uma jornada de trabalho exaustiva. Não estamos sendo tratados como homens trabalhadores e sim como animais", desabafou o diretor jurídico, sargento Aquino.