O senador José Nery (Psol-PA) subiu há pouco na tribuna para propor a criação da CPI da Máfia do Senado. Segundo o parlamentar, o colegiado “é a única maneira de passar a limpo o Senado”, uma vez que terá o poder de quebrar sigilos para “investigar a fundo” os contratos, empréstimos consignados e atos secretos da Casa.
“Aqui tenta-se o tempo todo adotar medidas paliativas”, afirmou Nery ao Congresso em Foco, destacando que começará a coleta de assinaturas nesta quarta-feira (24). “É o momento para resolver os problemas.”
Contudo, ele admite que a CPI deve encontrar dificuldades para ser instalada. “Teremos resistências à instalação”, prevê. São necessárias, no mínimo, 27 assinaturas para que uma comissão parlamentar de inquérito seja instalada no Senado. De acordo com Nery, a CPI da Máfia do Senado funcionaria como uma espécie de “operação mãos limpas” na Casa.
Nery também destaca que as medidas adotadas até o momento não são suficientes para que a Casa retome o prestígio diante da sociedade. A comissão especial formada pela Mesa Diretora do Senado para apurar a existência dos atos secretos recomendou nesta terça-feira (23) a instalação de uma sindicância para apurar o caso. O colegiado ainda apontou a existência de 663 atos baixados e não publicados.
Contudo, senadores chegaram a contestar as informações da comissão, afirmando que atos classificados como secretos foram publicados. O senador Heráclito Forte (DEM-PI), primeiro secretário da Casa, assumiu a responsabilidade pelas informações divulgadas e afirmou que iria apurar o ocorrido com assessores. A crise que assola o Senado foi o tema desta terça. Em meio ao escândalo, Heráclito afastou o diretor-geral, Alexandre Gazineo. Para a vaga, ele designou por 90 dias o servidor Haroldo Tajra, consultor lotado na Primeira Secretaria, até que um nome definitivo e de consenso seja indicado.
“Aqui tenta-se o tempo todo adotar medidas paliativas”, afirmou Nery ao Congresso em Foco, destacando que começará a coleta de assinaturas nesta quarta-feira (24). “É o momento para resolver os problemas.”
Contudo, ele admite que a CPI deve encontrar dificuldades para ser instalada. “Teremos resistências à instalação”, prevê. São necessárias, no mínimo, 27 assinaturas para que uma comissão parlamentar de inquérito seja instalada no Senado. De acordo com Nery, a CPI da Máfia do Senado funcionaria como uma espécie de “operação mãos limpas” na Casa.
Nery também destaca que as medidas adotadas até o momento não são suficientes para que a Casa retome o prestígio diante da sociedade. A comissão especial formada pela Mesa Diretora do Senado para apurar a existência dos atos secretos recomendou nesta terça-feira (23) a instalação de uma sindicância para apurar o caso. O colegiado ainda apontou a existência de 663 atos baixados e não publicados.
Contudo, senadores chegaram a contestar as informações da comissão, afirmando que atos classificados como secretos foram publicados. O senador Heráclito Forte (DEM-PI), primeiro secretário da Casa, assumiu a responsabilidade pelas informações divulgadas e afirmou que iria apurar o ocorrido com assessores. A crise que assola o Senado foi o tema desta terça. Em meio ao escândalo, Heráclito afastou o diretor-geral, Alexandre Gazineo. Para a vaga, ele designou por 90 dias o servidor Haroldo Tajra, consultor lotado na Primeira Secretaria, até que um nome definitivo e de consenso seja indicado.