Marcelo Tavares aponta declínio econômico do Maranhão


Marcelo Tavares aponta declínio econômico do Maranhão


06/03/2013 16:15:32 - Agência Assembleia

O deputado Marcelo Tavares (PSB) afirmou, nesta quarta-feira (6), na Assembléia Legislativa, que a realidade do Maranhão é bem diferente daquela que afirmam o governo e a governadora Roseana Sarney. O deputado referiu-se à propaganda do PMDB na televisão, na qual, segundo ele, a governadora faz um discurso ufanista dizendo que o Maranhão está às mil maravilhas.

Conforme o parlamentar, a governadora transmitiu a ideia de que “o Estado está bombando”, que é governadora de um Estado forte, que a infraestrutura está pronta e que está gerando 200 mil empregos. “Não sei se ela faz isso de forma deliberada ou desconhece o Estado que governa”, discursou.

O deputado leu “Nota Técnica” da Consultoria da Assembléia Legislativa, com base em dados do Caged, entidade que fornece estatísticas oficiais sobre o emprego no Brasil e no Maranhão. A Nota mostra o que Marcelo chama de “realidade dramática da economia do Maranhão”.

 Por esses dados, no ano de 2010 o Maranhão gerou 46 mil empregos, no ano de 2011, 28 mil empregos e 12.558 empregos no ano de 2012. “O Maranhão foi responsável por apenas 0,96% do total de empregos criados no Brasil, a economia maranhense responde por menos de 1% da economia nacional em relação à geração de emprego”, disse o deputado.

Marcelo Tavares revelou, ainda, que dos 12.558 empregos gerados no Maranhão em 2012, 9.945, ou seja, 80 por cento, foi gerado pelo setor de serviços, principalmente o comércio. Ele garante também que a única fábrica que está se instalando no Maranhão é a Suzano Papel e Celulose, que veio para cá ainda no governo Jackson lago e nada tem a ver com o governo Roseana.

Houve queda de emprego também em outros setores. No setor de serviços industriais 331 vagas deixaram de existir; na agropecuária foram 476 empregos a menos e a construção civil perdeu 5.302 vagas. O Maranhão, segundo Marcelo Tavares, sofre um declive econômico acentuado. “Os empregos que a governadora Roseana fala não existem. A refinaria, segundo o próprio líder do governo é um esqueleto desidratado. No mês de janeiro de 2013, continuando nessa mesma linha de declínio, houve 4.000 demissões acima das admissões”, finalizou