Se existe alguém que não pode mais dizer que só se arrepende do que não fez, esse alguém é Tadeu Palácio (PP).
Explica-se: o ex-prefeito de São Luís comprou uma briga das grandes com o Governo do Estado porque, ainda no PMDB e secretário de Estado do Turismo, achava que deveria ser escolhido o candidato a prefeito do grupo.
Quando tudo apontava para a pré-candidatura de Max Barros (antes DEM, hoje PMDB), até este blog, no dia 18 de julho, aconselhou Palácio. O melhor caminho, naquele momento, era o PR.
Por dois motivos: primeiro porque a legenda estava de braços abertos – um convite seria feito oficialmente pelo deputado estadual Jota Pinto; segundo, porque seria uma forma de mudar de partido para se viabilizar eleitoralmente, sem ter que abandonar a base governista.
Mas Tadeu não quis.
Um dia depois, declarou com exclusividade a este blog que não tinha “razão para deixar o PMDB”, para, um mês depois, pedir a desfiliação do PMDB e entregar à governadora Roseana Sarney uma carta de demissão do cargo de secretário de Estado do Turismo.
Hoje, Tadeu está no PP e lança sua pré-candidatura pelos progressistas na próxima quinta-feira (12).
Se tivesse ficado exatamente onde estava em julho do ano passado – ou, no máximo, se estivesse no PR -, com a desistência de Max Barros, o apoio do Governo poderia ter “caído no colo” da sua pré-candidatura.
Mas Tadeu não quis…
__________________Entenda a “saga” de Palácio