Domingos Dutra destaca história, lutas e patrimônio de Vinhais Velho, no seu 4º centenário


Comunidade tradicional habitada por descendentes dos Tupinambás completou 400 anos e é uma das mais antigas povoações na Ilha de São Luís do Maranhão
O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara Federal, Domingos Dutra (PT-MA), destacou a história, a cultura e as lutas de resistência da comunidade de Vinhais Velho, que no último sábado (20), completou 400 anos de existência.
A localidade é uma das três mais antigas povoações da Ilha de São Luís – ao lado de Paço do Lumiar e Vila Maranhão. No local ainda residem famílias descendentes dos índios da nação Tupinambás – os primeiros habitantes de São Luís, quando da chegada dos franceses, em 1612.
Na comunidade encontra-se a mais antiga igreja do Maranhão – a Igreja de São João Batista, que voltou a ser paróquia da capital maranhense, título concedido por Dom Belisário, vice-presidente da CNBB e arcebispo de São Luís, durante as festividades comemorativas do 4º centenário da vila. Segundo pesquisadores, nessa igreja foi rezada a primeira missa pelo padre francês Arséne de Paris, ajudado por Claude D'Abbeville.
O parlamentar, que nos últimos anos vem reforçando a luta pela preservação daquele território secular, parabenizou aos moradores de Vinhais Velho pela passagem do 4º centenário da localidade e pela luta de resistência da comunidade pela a garantia de seus direitos.
Domingos Dutra destacou a importância da Vila de Vinhais Velho para a história do Maranhão e também chamou a atenção das autoridades para a necessidade de se preservar o patrimônio histórico, cultural, ambiental e arqueológico da comunidade.
"Lamento que o governo da oligarquia ao invés de preservar este patrimônio arqueológico e histórico nacional, tenha preferido a sua destruição. Para a oligarquia Sarney memória e história não tem importância, o que vale é apenas é a 'grana' do Maranhão", declarou o parlamentar.