Quatro meses depois de o Ministério da Saúde ter prometido R$ 4,1 milhões para a construção de UTIs (unidades de tratamento intensivo) em Imperatriz, mais 21 crianças morreram enquanto aguardavam internação na cidade; a segunda maior do Maranhão.
Todas tinham conseguido ordem judicial para internação imediata. A maioria das mortes, registradas desde abril, é de recém-nascidos. No total, 37 crianças já morreram nessa situação em 2010 - em todo o ano passado, foram 43 óbitos.
A falta de leitos de UTI infantil e neonatal na cidade, que atende cerca de 40 municípios da região, foi mostrada pela imprensa em abril. Após a série de reportagens, o governo federal anunciou repasses para o Estado.
Segundo o Ministério Público, porém, apenas 7 dos 41 leitos prometidos na época estão em funcionamento.
A situação mais grave é a dos leitos neonatais, cuja instalação coube ao governo estadual: apesar de o espaço físico para 27 novos leitos estar pronto, ainda não há equipamentos suficientes para colocá-los em funcionamento.
"O que está indignando todo mundo é que o governo do Estado recebeu verba federal em maio e até agora não colocou nenhum leito", diz o promotor João Marcelo Trovão, de Imperatriz. Ele reclama ainda de "propaganda política" sobre o assunto.
Segundo a Secretaria da Saúde do Maranhão, a responsabilidade pelos equipamentos dos novos leitos neonatais é do Ministério da Saúde. O Estado afirma ter garantido apenas a reforma física do espaço, na qual gastou R$ 1,8 milhão.
A verba repassada em maio pelo ministério, no valor de R$ 560 mil, é para o custeio dos leitos, afirma a secretaria, e só será utilizada quando a UTI estiver em funcionamento.
O diretor do hospital em que os leitos serão instalados, Clidenor Plácido, afirma que a compra dos equipamentos está sendo feita diretamente pelo ministério, que já entregou três monitores e dois respiradores.
O Ministério da Saúde afirmou, em nota, que as incubadoras, berços aquecidos e demais equipamentos estão "em fase de entrega". O órgão não informou se há prazo para que isso seja finalizado.
A pasta afirma ainda que a verba prometida está sendo gradativamente repassada, dentro de um cronograma.
Todas tinham conseguido ordem judicial para internação imediata. A maioria das mortes, registradas desde abril, é de recém-nascidos. No total, 37 crianças já morreram nessa situação em 2010 - em todo o ano passado, foram 43 óbitos.
A falta de leitos de UTI infantil e neonatal na cidade, que atende cerca de 40 municípios da região, foi mostrada pela imprensa em abril. Após a série de reportagens, o governo federal anunciou repasses para o Estado.
Segundo o Ministério Público, porém, apenas 7 dos 41 leitos prometidos na época estão em funcionamento.
A situação mais grave é a dos leitos neonatais, cuja instalação coube ao governo estadual: apesar de o espaço físico para 27 novos leitos estar pronto, ainda não há equipamentos suficientes para colocá-los em funcionamento.
"O que está indignando todo mundo é que o governo do Estado recebeu verba federal em maio e até agora não colocou nenhum leito", diz o promotor João Marcelo Trovão, de Imperatriz. Ele reclama ainda de "propaganda política" sobre o assunto.
Segundo a Secretaria da Saúde do Maranhão, a responsabilidade pelos equipamentos dos novos leitos neonatais é do Ministério da Saúde. O Estado afirma ter garantido apenas a reforma física do espaço, na qual gastou R$ 1,8 milhão.
A verba repassada em maio pelo ministério, no valor de R$ 560 mil, é para o custeio dos leitos, afirma a secretaria, e só será utilizada quando a UTI estiver em funcionamento.
O diretor do hospital em que os leitos serão instalados, Clidenor Plácido, afirma que a compra dos equipamentos está sendo feita diretamente pelo ministério, que já entregou três monitores e dois respiradores.
O Ministério da Saúde afirmou, em nota, que as incubadoras, berços aquecidos e demais equipamentos estão "em fase de entrega". O órgão não informou se há prazo para que isso seja finalizado.
A pasta afirma ainda que a verba prometida está sendo gradativamente repassada, dentro de um cronograma.