Guerreiro Júnior afirma que a situação de violência registrada naquele município é muito grave

O presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Guerreiro Júnior, solicitou à governadora Roseana Sarney e ao secretário estadual de Segurança Pública, Aluisío Mendes, a adoção de medidas urgentes para resolver o problema da falta de segurança pública na cidade de Imperatriz, no Sul do Estado.

Guerreiro Júnior afirma que a situação de violência registrada naquele município é muito grave, conforme aponta o documento intitulado “Carta de Imperatriz”, entregue ao desembargador pelo juiz Adolfo Pires da Fonseca, diretor do fórum daquela comarca. Somente nos primeiros 43 dias deste ano, foram registrados mais de 28 homicídios na cidade.

O manifesto – elaborado durante audiência pública realizada no município – traz 89 assinaturas de membros dos poderes Judiciário, Legislativo, Executivo e de entidades da sociedade civil organizada. Em relação à Segurança Pública, eles reclamam da falta de pessoal, carência de efetivo policial e a presença de apenas 11 delegados, número significativamente inferior ao de São Luís, onde atuam cerca de 150.

“O Poder Judiciário tem muitos projetos para Imperatriz, sendo a construção do novo fórum local o principal deles. É muito importante observar as questões que intraquilizam a população daquela cidade e intervir para que seus pleitos sejam plenamente atendidos pelas autoridades competentes. Tenho certeza que o Executivo Estadual tomará as providências necessárias para resolver a delicada situação daquele município no que se refere à segurança”, ressaltou o presidente do TJMA.

Carta de Imperatriz – Entre outras questões consideradas urgentes, os signatários da “Carta de Imperatriz” pedem a intensificação das blitz conjuntas (Polícias Militar, Civil e Secretaria de Trânsito); descentralização das delegacias; reativação de barreiras; instalação de novos postos da Polícia Militar; melhor distribuição do efetivo policial e ainda realização de concurso público regionalizado para policiais civis e investigadores.

À Prefeitura foi solicitado o cumprimento da lei que estabelece o fechamento de casas noturnas, bares e similares às 2 horas e a proibição do trânsito de veículos na avenida Beira Rio.